segunda-feira, 13 de junho de 2011

Negra.

Ao soar de um clarim,
Lembro do rancho morada,
E o perfume de jasmim,
Do jardim da amada.
"
Nas casa, num fundo de campo,
Com um "cusco" velho parceiro,
Esperas faz tempo,
A divida deste velho tropeiro.
"
Prometi uma Payada,
Prometi um visita,
A primeira ta quitada,
A segunda não está esquecida.
"
Perdoe meu atraso,
Me perdi na pampa,
Me achei num talagaço,
Atado numa trampa.
"
Eu andava por Allá,
No trabalho de contrabando,
Trazendo gado de lá pra cá,
Quando "acharo" meu bando.
"
Por esta carta te explico,
Espero teu perdão.
E quem sabe não fico,
Muito tempo nesta prisão.

Um comentário:

Negra* Aline Borges disse...

Marcelito, obrigada pelo carinho! Há um tempão que eu esperava por estes versos, neh!? Mas valeu a pena esperar por cada palavra, por cada inspiração! Obrigada pela amizade,pelo carinho e principalmente pela tua atenção. Tu não podia ter escolhido foto melhor para por ahí, a gata em um processo de "serenata", acredito eu,lá na estância! Obrigada mais uma vez pelo carinho! Negra Aline Borges.