quinta-feira, 4 de junho de 2009

Citadino


Nesta vida ingrata de citadino

De olhar por entre vidros e janelas

Sem entender o porque disto

Me recuerdo dos tempos de campeiro

Do minuano batendo logo cedo

Do branco da geada nos campos

E a cuscada retoçando aos pés dos arreios


Sei que este tempo não volta

O mate na frente da estufa

A água quente na cambona

E a carne frita na panela.

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Hoje como citadino tento refazer

As coisas que deixavam a vida simples

E sei que algum dia o tempo há de me trazer

O que pra mim é mais feliz.