Nesta vida ingrata de citadino
De olhar por entre vidros e janelas
Sem entender o porque disto
Me recuerdo dos tempos de campeiro
Do minuano batendo logo cedo
Do branco da geada nos campos
E a cuscada retoçando aos pés dos arreios
Sei que este tempo não volta
O mate na frente da estufa
A água quente na cambona
E a carne frita na panela.
.
Hoje como citadino tento refazer
As coisas que deixavam a vida simples
E sei que algum dia o tempo há de me trazer
O que pra mim é mais feliz.